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O futuro da beleza reside em nosso DNA?

Como um terno bem ajustado, os produtos de beleza podem ser adaptados para satisfazer as necessidades exatas de um indivíduo. Mas a última tendência está indo além da personalização categorizada. Algumas marcas estão adaptando seus produtos para atender às necessidades dos consumidores em nível molecular.

Marcas como Home DNA e Geneu fornecem aos consumidores testes de DNA para uma melhor compreensão das suas necessidades individuais de cuidados com a pele, mesmo antes que os problemas apareçam. Um indivíduo não precisa mostrar sinais de envelhecimento para o teste reconhecer uma predisposição a rugas ou à perda de colágeno.

Se os genes de um indivíduo indicam variações que possam comprometer a elasticidade da sua pele, o relatório recomendará o uso de produtos com beta glucan, vitamina E e outros ingredientes firmadores, reduzindo e prevenindo essa perda de elasticidade.

“Nossas recomendações apontam os consumidores na direção certa, porque há tantas opções de produtos de cuidados com a pele que as escolhas muitas vezes se tornam esmagadoras”, afirmou Connie Hallquist, presidente e CEO do DNA Diagnostics Center, produtores da HomeDNA Skin Care. “Finalmente, os consumidores têm recomendações personalizadas para ajudar a obter melhores resultados para cada tipo de pele”.

Como funciona

Uma vez que os usuários enviam suas amostras de DNA, uma análise e subsequente relatório de cuidados com a pele são realizados, com base em marcadores genéticos chave. Essas descobertas são traduzidas para um relatório dividido em sete categorias:

  1. Linhas finas e rugas: linhas finas e rugas relacionadas à glicose, incluindo fatores facilitadores da formação de rugas e fatores anti rugas.
  2. Proteção solar: variações genéticas que podem enfraquecer a proteção natural da pele contra o sol.
  3. Sensibilidade da pele: quatro genes que regulam a resposta inflamatória do corpo e um gene relacionado à sensibilidade à poluição e às fragrâncias.
  4. Elasticidade da pele: qualidade da estrutura de colágeno que suporta a pele e testes de degradação de colágeno.
  5. Pigmentação: dois genes podem afetar a resposta de bronzeamento de um indivíduo, incluindo uma predisposição à queimadura e manchas solares, bem como o gene do “fator de sardas”, que influencia a produção de melanina.
  6. Qualidade do colágeno: quatro genes são testados quanto à formação de fibras de colágeno, reparo do colágeno (incluindo a barreira de proteção cutânea) e quebra do colágeno, que determinam a capacidade do corpo de cada pessoa de formar e remodelar o colágeno.
  7. Antioxidantes da pele: verifica cinco genes associados à proteção da pele contra aos danos por radicais livres, incluindo-se os captadores de radicais livres, que protegem a pele dos danos oxidativos, bem como a proteção contra a poluição.Testes de DNA podem fazer com que os usuários invistam em produtos e serviços destinados a retardar ou mesmo evitar que esses problemas surjam.

Além de avaliar o fator de risco de um indivíduo baseado em seu perfil genético, a análise também fornece recomendações de tratamentos profissionais, tópicos ou à base de suplementos, se o seu resultados não são os ideais.

“Nos últimos cinco anos, o teste genético individual evoluiu para um ponto no qual é possível ajudar os consumidores a fazerem escolhas significativas na forma de cuidarem deles mesmos”, afirmou Hallquist. “Reconhecemos a oportunidade de oferecer um teste de pele baseado no DNA, que fornecesse recomendações plausíveis ​​para melhorar o cuidado pessoal da pele; hoje a pesquisa acadêmica já identificou que genes específicos podem influenciar a saúde da pele “.

O futuro é o DNA

O que isso significa para empresários e, em última instância, para o consumidor? Como o teste fornece informações sobre a predisposição dos indivíduos a certas preocupações com a pele, os exames de DNA podem indicar que os usuários invistam em produtos e serviços destinados a retardar ou mesmo impedir que essas questões surjam. Se uma mulher geralmente começa a usar tratamento anti envelhecimento da pele aos 40 anos, agora ela pode começar um tratamento preventivo aos 20 anos, com base em seus resultados específicos.

Testes de pele à base de DNA também podem significar um aumento no uso de proteção solar, com base na habilidade de cada indivíduo – ou a falta dela – de se proteger dos radicais livres.

Por exemplo, se os resultados de um usuário indicarem variações genéticas que comprometam a capacidade do organismo de produzir antioxidantes essenciais que eliminam os radicais livres que danificam a pele, será recomendado o uso de produtos com esqualeno, vitamina E e outros ingredientes para proteger a pele dos danos causados ​​pelos radicais livres. Além disso, o relatório pode recomendar mesoterapia e tratamentos faciais antioxidantes, bem como suplementos à base de Coenzima Q10, entre outros, para proteger o corpo em nível celular.

“Começou com a ciência. Identificamos estudos para genes que influenciam diferentes áreas da saúde da pele, [como] sensibilidade, rugas, pigmentação e identificamos ingredientes – suplementos e séruns com ativos-chave – encontrados na pesquisa acadêmica por ajudar a proteger a pele nos problemas acima mencionados”, afirmou Hallquist. “Estas duas áreas se juntam, genes e tratamentos, através de um algoritmo que fornece recomendações únicas de cuidados com a pele com base nos próprios genes de uma pessoa”.

Produtos de beleza personalizados não são novidade. Na verdade, a personalização é uma maneira que as empresas estão usando para atrair consumidores millenials (ou geração Y). Mas algumas marcas estão rompendo os limites daquilo que a personalização realmente significa. Aqui está uma análise de alguns produtos ultra personalizados.

Lançada em 2014, a Geneu levou os cuidados com a pele para um nível superior, formulando séruns com base na análise de DNA de um indivíduo. Os dois genes-chave que influenciam os níveis de proteção antioxidante e a quebra de colágeno são analisados ​​no laboratório da marca em Londres.

Os séruns da Geneu são criados com base nos resultados da avaliação do estilo de vida do usuário, que medem como tanto os fatores ambientais e o estilo de vida influenciam a idade da pele. Os séruns personalizados da marca otimizam a aparência da pele e a colocam em uma condição “à prova de futuro”.

O teste de cuidados com a pele à base de DNA da HomeDNA permite que os usuários compreendam sua pele em nível molecular. O teste não invasivo, feito nas bochechas com cotonete, é analisado no laboratório da marca em Ohio. Uma análise e o relatório de cuidados com a pele é então entregue ao usuário, e fornece análise detalhada de 28 genes e sete categorias de cuidados com a pele, juntamente com recomendações para ingredientes tópicos, suplementos e tratamentos profissionais, com base nos resultados individuais.

A ultra personalização foi além dos cuidados com a pele. Em março, a proprietária de salões, Jodi Dery, colaborou com executivos da QVC para lançar produtos de cuidados com os cabelos Cloud 10, nos quais os consumidores respondem um questionário on-line para personalizar a fórmula e a embalagem de shampoos e condicionadores.

A marca permite aos usuários personalizar tudo, desde a quantidade de espuma ativa em seu shampoo, até o próprio rótulo. As fórmulas livres de sulfato, sem parabenos e cruelty-free são seguras para cabelos tratado quimicamente e foram testadas por 3.000 cabeleireiros licenciados. A marca está explorando oportunidades de varejo com parceiros selecionados que atendem ao mercado dos millenials.

Fonte: GCI Magazine

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